Qual é o futuro que queremos?


O mundo  está se tornando cada vez mais dinâmico e ágil. O comportamento tecnológico é cada vez mais ousado, dinâmico quando se trata de mudanças.

O comportamento humano também muda com tudo isso. Tenho que confessar que não sinto a mínima falta da tv aberta e as pessoas com as quais convivo também não parecem se interessar por telejornais, programas de auditório, novelas ou coisas assim.

Temos tudo ao nosso alcance por caminhos melhores, mais adaptáveis e diversos. Queremos consumir informações realmente relevantes e que nos proporcionem real crescimento. 

À medida que essas tecnologias avançam, caminhamos para uma nova realidade, um novo modo de vida que não para de mudar e evoluir. 

Todos os dias nos deparamos com palavras como: Blockchain, bitcoin, startup, IoT, Inteligência artificial, bots, entre outras com nomes que só quem convive com elas sabe do que se tratam.

Você consegue acompanhar todas as novidades na tecnologia?

Muitas pessoas já estão despertando para este novo cenário. Descobrindo que aprender é pra sempre. Que ninguém "conclui os estudos" ou coisa assim. 

E tem gente que ainda se espanta com a capacidade das crianças ao se relacionar com a tecnologia, aprender e misturar-se com ela.

Na verdade todos tem esta capacidade, só está adormecida. Parece clichê, mas a realidade é que a escola mata a criatividade e esta vontade de aprender sempre.

Enquanto o mundo anda a passos largos e a tecnologia mistura-se à vida comum, na escola o aluno ainda tem que aprender(decorar) o que foi a guerra do Paraguai, classificar os verbos, decorar nomes de antigos presidentes...e o pior: fazer prova sobre isto!

Quando você aprende uma coisa realmente relevante ( e entendo que relevante é relativo), você não precisa fazer prova. Você simplesmente usa aquilo e pronto.

Vejo um abismo entre o que se ensina na escola e o mundo rápido que convivo fora dela. Vejo um abismo entre profissionais brilhantes e criativos que estão surgindo e a rigidez do sistema escolar.

Qual é o futuro que queremos?

Será que as crianças e adolescentes realmente precisam passar por este martírio que é a escola hoje?

Eles estão angustiados pra aprender, mas aprender coisas instigantes, sobre o futuro das coisas, da ciência, da tecnologia, do trabalho.

Ontem lendo um artigo sobre blockchains, me senti muito provocada a entender sobre o tema. Enquanto lia eu pensava: " Mas como assim eu não sei nada sobre isso? Como assim ainda não fui iniciada neste tema? "

É assim, esta necessidade de entender o mundo que tem que estar presente também na escola.

Sabe o que fiz? 

Salvei uma série de artigos sobre o tema, procurei um curso online e encomendei um livro para entender desta novidade ( não tão nova para alguns) que me fez querer aprender. E vou aprender.

Voltando para a escola.......

Aquele ambiente boring... onde um professor ainda acha que sabe tudo obrigando os alunos a copiar do quadro, repetir exercícios de cálculos de física que ele mesmo nunca aplicou na vida real.

Queria muito ter aprendido química da mesma forma que li o livro "Um cientista na cozinha". Toda vez que sinto um cheiro gostoso de pão assando me lembro da reação química que causa este aroma. 

Mas não... na escola só aprendi cálculos. Cálculos vazios pra mim. Só pra constar no currículo que no ensino brasileiro se estuda até o nível avançado no ensino médio... 

Posso dizer que hoje sou mais curiosa do que no período escolar. Hoje me sinto desafiada a aprender para viver. Não quero ficar pra trás.

Existe uma realidade distante do universo escolar formal que já faz parte de um cenário real. Existem pessoas dedicadas a explorar e criar este novo modo de ser humano: criativo, ágil e empreendedor.

Precisamos evitar esta lacuna cada vez maior que está se formando entre estes dois "mundos". E tem que ser agora! A escola precisa sair desta bolha saudosista do século passado e reinventar seu papel no mundo.